Sede de você

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Ei, sweetie, provavelmente eu nunca te disse nada disso, mas o seu beijo é entorpecente. Cada vez que lembro o som da sua voz sussurrando ao meu ouvido, sinto meu corpo queimar. Seus olhos me incendiavam e você sempre soube a forma exata de me derrubar só com um olhar. Você sabe como me desmanchar e me ter em suas mãos, sabe me fazer derreter e escorrer entre seus dedos. Conhece as minhas fraquezas, cada uma delas, cada detalhe, cada linha, cada ponto, você conhece. Em você eu me encontro e depois me perco insanamente. A lembrança do seu cheiro me enlouquece. Seu sabor. Como sinto falta de me saciar com o teu sabor! Como sinto falta de sentir a minha pele junto a tua pele e nossas respirações fora de ritmo, nossos corpos fora de controle. Nós, em êxtase.
 Há noites nas quais não durmo, pensando em você. aspirando cada memória, vivendo delas. Vivendo de vontades e sede de você. Se soubesses o quanto desejo beijar os seus lábios, subir sutilmente até o seu umbigo e enquanto minhas mãos descobrem o teu corpo, doce e ardente, beijo sua boca. Te gravo em mim. Me gravo em você. Nos amamos como ninguém nessa terra saberia amar alguém. Nos conhecemos em tudo. Você é o meu oásis em meio ao deserto e as vezes nem sei se é real ou apenas miragem. Sempre que meus olhos se fecham, você retorna e me tem. Cada parte de mim, cada pedacinho te pertence.
Eu sinto falta da delicadeza do teu toque, amor. Sinto falta do teu sorriso que tem o dom de roubar meu coração, minha mente e tudo que há em mim. Nunca pertenci a alguém da forma que pertenço a você. Nunca desejei alguém com a mesma euforia que desejo você. Nossas almas se conectam e fazem amor enquanto estamos distantes. Não há tempo, saudade ou quilômetros. Não há nada. Só "nós" existimos. Nosso mundo somos nós quem construímos.

 Essa é a minha maneira desesperada de dizer que eu te amo, com todos os meus deslizes, quedas e feridas que lhe causo... eu te amo.

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