Ao túmulo

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Hora errada, lugar errado. Alguns segundos e tudo estaria diferente.
Você veio até minha casa, onde me encontrou chorando. Perdida em minhas próprias idéias, nos meus medos, nas minhas falhas convicções. E você implorou mais uma vez pra eu não deixar as coisas daquele jeito, pediu perdão! E eu ignorei o amor latejante e fui orgulhosa. Uma briga feia. Um adeus. E você partiu... Seu carro acelerado, outro na contra mão bate em cheio em você, se eu tivesse menos orgulho e mais honra aos anos de amor, você estaria vivo comigo. Agora quem vive sou eu, mas vivo a sua morte todos os dias quando acordo.

Três anos, eu e você; dois anos, eu sem você. Eternamente te amarei.

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